domingo, 28 de agosto de 2011

Juventude


Oi amor, não se lembra de mim? Deixa eu fazer uma sintonia fina pra você.. já estivemos juntos, vivemos intensamente, dia a dia fomos inconsequentes, espontâneos, hilários, amigos inocentes, felizes nas coisas mais simples, bobas, amamos intensamente, choramos e nos revoltamos contra o mundo, levantamos bandeiras e lutamos contra a injustiça, contra a repressão da caretice e dos valores retrógrados e como num passe de mágica fomos sem perceber nos afastando até que ficamos distantes mas ainda guardados dentro de nós, uma lembrança inesquecível e gostosa.

Atualmente tenho te visto, em lugares e com outras pessoas que mal conheço, mas me alegro de rever tudo aquilo que fomos juntos, sua pele linda, cabelo ao vento, sorriso fácil, alegria tenra, vontade irresistível de correr, brincar inconsequentemente, se jogando sem medo na vida.

Como é gostoso ver que você continua viva e feliz, embora tenho a certeza que não vá voltar nunca mais e vou continuar seguindo a vida por outro caminho mais firme, pensado e consequente, mas sempre te admirando por te amar..

Kleber da Cunha

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Nostalgia

As vezes me pego pensando em acontecimentos, épocas ou pessoas que participaram desses meus momentos de felicidade. Mas o que me vem a mente é que se eu viajo no passado é porque talvez o meu presente não esteja o suficiente ou não me traga o ópio de felicidade.

Será que isso acontece com as pessoas?
Esse tipo de recordação traz alguma frustação?
Sei lá.. sei que foram prazerosos o bastante para que ficassem guardados na memória para que algum dia, na falta de alguma coisa que valha seja acionado automaticamente.

Kleber da Cunha